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Expectativa de crescimento do setor têxtil incentiva empresários e organizações do setor

Embora o ano de 2016 tenha representado estagnação para vários setores da economia, a indústria têxtil nacional demonstrou sinais de que resiste à crise

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o faturamento da cadeia têxtil e de confecção no ano passado foi de US$ 39,3 bilhões, dos quais US$ 2,38 bilhões representam exportações de produtos – sem contar a fibra de algodão. 

 A produção média de confecção foi de 6,7 bilhões de peças (vestuário+meias e acessórios+cama, mesa e banho), em 2016, superior ao ano anterior.

 Índices como esse fomentam o investimento das 32 mil empresas formais do setor em melhorias dos processos de automação. É por isso que representantes da Abit, do Sebrae, do Senai/ Francisco Matarazzo e da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil estudam formas de reduzir perdas, além de investir em melhoria de processos de produção e logísticos. Essa foi uma das pautas do encontro entre essas entidades na sede da GS1 Brasil no fim do mês passado.

 “O trabalho conjunto em favor da indústria têxtil fortalece a competitividade e incentiva a inovação, o crescimento sustentável e o aprimoramento dos processos de produtividade. A proximidade entre as entidades faz com que surjam propostas a fim de atender plenamente as necessidades das empresas, diz Claudilena Murro, executiva responsável pelo setor têxtil e de confecções da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. 

 Disseminar as boas práticas a todos os envolvidos nessa cadeia é o principal objetivo do encontro. As organizações que participaram reuniram informações sobre as perspectivas de crescimento econômico para o setor nesse ano, além de conhecimento sobre projetos que favorecem as empresas como o “Encadeamento produtivo” – desenvolvido pelo Sebrae-SP – e como reduzir desperdícios e melhorar processos por meio de uma produção enxuta – tema apresentado pelo Senai. 

 Os empresários também tiveram oportunidade de conhecer um caso real de aplicação da tecnologia Radio-Frequency IDentification (RFID) no Centro de Inovação e Tecnologia da GS1 Brasil. Foram demonstrados processos de automação e rastreabilidade que refletem diretamente em ganhos para empresas em cada etapa dos processos produtivos, na redução de erros e perdas e, principalmente, no ganho de produtividade e lucros.

Em Pernambuco, a venda da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para o grupo mexicano Alpek representa a manutenção de um grande empreendimento, que só dava prejuízo e desvios nas mãos estatais. 

 A aquisição depende agora apenas da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 “A entrada da Alpek no setor petroquímico do Estado foi uma boa notícia para Pernambuco. O presidente Parente nos informou que a Alpek tem todo o interesse em ampliar os investimentos nas duas unidades de Suape”, afirmou Paulo Câmara, após conversa com o presidente da Petrobras Pedro Parente.

Originalmente publicado por Jamildo.

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem.