Resultados da exportação de calçados no 1º Bimestre/2020

• 19 mar 2020
• Financeiro

O primeiro bimestre de 2020 já foi fechado com dados elaborados pela Abicalçados, os quais apontam que entre janeiro e fevereiro, foram embarcados 23 milhões de pares de calçados, o que gerou US$166,7 milhões, ou seja, uma queda de 10,7% no volume e 8,5% na receita, quando é relacionado com o mesmo período do ano passado, 2019.

Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, desta que a dinâmica de desaceleração internacional, causada principalmente pelos EUA, ajudou a influenciar de forma negativa todo o desempenho.

Segundo Haroldo: “A queda dos embarques aos Estados Unidos teve um peso muito grande, especialmente nos calçados de couro”. Essa queda dos embarques para o país norte-americano no bimestre foi de 6,3%.

Em meio a notícias negativas e de quedas, existe uma boa notícia segundo Haroldo. Com o câmbio atual, em reais, a rentabilidade continua crescendo, em fevereiro as exportações cresceram 4,9% e 3,8% no bimestre.

O principal destino do calçado brasileiro no bimestre foi os Estados Unidos, um embarco de 1,98 milhão de pares, uma queda de 32,5% em relação ao ano passado. O segundo destino foi mais próximo, a Argentina. A compra foi de 1,3 milhão de pares, um incremento de 46,2% ante o ano passado e o terceiro destino foi a França, para a qual foram embarcados 1,76 milhão de pares, uma queda de 35,6% na relação com o mesmo período de 2019.

Com relação as importações, o dólar valorizado tem um forte impacto no momento de importar. No bimestre, nosso país recebeu 5,3 milhões de pares, pelo valor de US$ 69,35 milhões, ou seja, uma queda de 0,8% no valor, em comparação ao mesmo período no ano passado.

Apenas em fevereiro, a importação foi de 2,5 milhões, uma queda de 28,6% na quantidade em comparação a 2019. Os principais países de origem das importações durante esse bimestre foram o Vietnã, Indonésia e China.

Já sobre as partes de calçados, como palmilhas, solas e saltos, as importações tiveram a soma de US$ 4,9 milhões, o que foi 25,3% menos do que no mesmo período em 2019, tendo como principais países de origem a China, Paraguai e Vietnã.

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